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FENTECT participa de live da Uni Americas sobre a importância dos Correios como patrimônio público

Nesta segunda-feira (25), a FENTECT participou de debate organizado pela Uni Americas com o tema: “O Serviços de Correios– Importância de um Correio público em um país continental como o Brasil". Representando a FENTECT estava o secretário-geral, José Rivaldo; e o secretário de Relações Internacionais da FENTECT, Rogério Ubine. Também estiveram presentes o senador Jean Paul Prates; do presidente da APWU, Mark Dimondstein; da secretária geral UNI Global Union, Christy Hoffman; do secretário federal do Setor Postal da UGT Serviços Públicos, Jose Pepe Sayagues; e do presidente da UNI Americas Postal & Logistica, NALC, Estados Unidos, Jim Sauber; e o presidente da FINDECT, José Aparecido Gandara. 

Para o secretário-geral da FENTECT, a luta em defesa dos Correios deve ser de todos, por isso, é tão importante a união da categoria e de todos os que se somam nessa batalha contra o entreguismo de empresas públicas. É importante também que a sociedade vista essa camisa na luta em defesa dos Correios. “Essa é uma empresa muito importante para o Brasil e para o mundo. Além de travar uma luta política, também estamos travando uma luta jurídica para impedir a venda dos Correios”, declarou. 

Além disso, Rivaldo lembrou da campanha de arrecadação e doação que a FENTECT está realizando para que a luta possa continuar em defesa dos Correios. “Se conseguirmos ampliar o debate e a mobilização vamos conseguir barrar esse projeto”, afirmou.  

Segundo o secretário de Relações Internacionais da FENTECT, Rogério Ubine, os Correios são essenciais para todos os países, mas principalmente para o Brasil devido a sua dimensão continental. “Nós acreditamos na vitória, mas para vencer vamos precisar de todos. Os Correios brasileiros é importante e deve permanecer público”, declarou. 

O senador Jean Paul Prates (PT/RN) se posicionou contrário à venda dos Correios, ainda mais em meio à pandemia da Covid-19. Além disso, ele relembra que o serviço postal de encomendas já é aberto, não é um monopólio. A privatização não abre o monopólio, apenas passa a empresa para a iniciativa privada. 

Além do senador, a secretária-geral da UNI Global Union, Christy Hoffman, também esteve presente e prestou solidariedade às entidades e a luta em defesa desse patrimônio público. Para a secretária, o serviço de Correios devia ser visto como um tesouro nacional já que permite que os cidadãos possam se comunicar. Ela disse ainda que o serviço de Correios foi essencial, principalmente, durante a pandemia. Esse tipo de serviço não pode ser feito por uma empresa privada. Assim como Christy, para o presidente da APWU, Mark Dimondstein, quando se privatiza os Correios, os serviços se tornam piores.


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