Enquanto a gasolina e o gás de cozinha sobem todas as semanas, Bolsonaro faz motociata para seus apoiadores e paga tudo com dinheiro público. Nesse fim de semana, em total escárnio com a cara do brasileiro, logo após o aumento de combustíveis, e a confirmação do assassinato do jornalista Dom Phillips e do indigenista Bruno Pereira, foi a Manaus passear. As atitudes desprezíveis de Bolsonaro não nos surpreendem, pois enquanto o povo passa fome e vê o custo de vida ficar cada vez mais caro, ele finge que nada está acontecendo e vai passear de moto.
Bolsonaro tenta jogar a culpa no presidente da Petrobras, indicado por ele mesmo, mas a verdade é que a culpa é da política econômica de PPI (preço de paridade de importação), comandada por ele e Guedes para atender aos interesses do mercado financeiro. Vale lembrar que a medida foi aprovada ainda por Michel Temer, logo após o golpe de 2016. Essa política fez com que, mesmo com autossuficiência em produção de petróleo, vendêssemos o nosso petróleo em real e comprássemos em dólar os refinos, atrelando a indexação ao preço do barril no câmbio internacional. Isso trouxe uma mudança drástica para a vida da população mais pobre deste país e, como se já não bastasse, começou a entregar (vender) nossas refinarias de mãos beijadas para o capital privado internacional, o que dificulta ainda mais segurar os sucessivos aumentos.
A dobradinha dele com Arthur Lira e outros membros do Congresso Nacional tem como objetivo enganar a população dizendo que a culpa é do ICMS, aplicado nos estados e que um projeto de lei iria resolver de uma vez por todas toda a situação. Pois bem, o projeto foi aprovado e os combustíveis subiram novamente. Sabemos que a única maneira de frear a escalada de aumentos no combustível é a mudança na política de preços implantada, que vise a nacionalização do preço do petróleo e garanta o papel para qual a Petrobras foi criada, como uma empresa pública que assegure o fornecimento do petróleo e seus derivados à população brasileira.
Bolsonaro está amarrado pelos compromissos que fez com o mercado para se eleger e não será capaz de romper com o sistema e nacionalizar o preço dos combustíveis, pois para ele a sobrevivência do povo pobre está em último lugar, na sua egoísta escala de prioridades. Enquanto isso, segue gastando dinheiro público em suas tresloucadas aventuras em busca da sua reeleição, que na verdade é o que importa para ele. A FENTECT repudia mais uma vez essa política de Bolsonaro e a falta de comprometimento desse desgoverno com o bem estar do povo brasileiro. Reafirmamos o nosso compromisso em busca de uma sociedade mais justa, fraterna e igualitária.
TÁ CARO?! A CULPA É DO BOLSONARO!
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#NÃOÀVENDADOSCORREIOS